Crematórios e a responsabilidade ambiental

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A cremação tem se tornado uma opção cada vez mais viável e utilizada, mostrando que o número de brasileiros que passaram a se sentir mais confortáveis com essa forma de se despedir de seus entes queridos cresceu, aumentando o número de fornos crematórios no país.

Isso pode ser comprovado de acordo com o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares (Sincep). A entidade realizou uma pesquisa demonstrando que no ano de 2014 o número de crematórios dobrou ao ser comparado com os cinco anos anteriores.

Entre os diversos motivos pelos quais as pessoas passaram a optar pela cremação, é possível destacar que tal método mostra uma preocupação com o meio ambiente, visto que conta com muitas vantagens em relação a outros do mesmo segmento. A seguir, falaremos um pouco mais dessas vantagens.

Cremação: o que é e como é feito o processo

O processo de cremação vem sendo utilizado no mundo há bastante tempo. Por volta do século 10 a.C esse processo já era realizado pelos gregos, que queimavam os corpos de soldados mortos e enviavam as cinzas deles para as suas cidades de origem.

No Brasil, o processo é regulado pela Constituição. Portanto, as pessoas que desejarem ser cremadas após a morte precisam expressar à vontade e registrá-la em um documento, que será assinado e contará com testemunhas.

Além disso, para realização do processo, os corpos são enviados para crematórios regulamentados, em uma urna própria. Essa urna será colocada em uma câmara, que contará com uma temperatura entre 1.400°C a 1.800°C. Após o início, o processo de cremação pode levar entre duas a cinco horas para sua finalização.

Quais as vantagens para o meio ambiente com a cremação?

Devido a uma série de questões ambientais, a cremação passou a ser uma das formas mais escolhidas para se despedir dos entes queridos pelos que se preocupam com os impactos ambientais que os métodos tradicionais de sepultamento podem causar.

Como as cinzas das da cremação são formadas apenas por cálcio e potássio, em sua grande maioria, não causam nenhum tipo de contaminação ao solo caso sejam lançadas em algum local público.

Isso pode ser levado em consideração mesmo que a pessoa tenha falecido devido a alguma doença, visto que o processo de cremação evita totalmente os riscos de contágio, se mostrando um método muito seguro em vários aspectos.

Quanto ao ar, durante a cremação serão liberados somente água e gás carbônico. Sobre esse último, vale destacar que se trata de uma porcentagem bem pequena em casos de processos executados de forma segura e adequada. Isso ocorre devido ao fato de que os resíduos tóxicos são todos retidos por filtros.

Um dos maiores pontos a ser levado em conta é o fato de que com a cremação não se tem a decomposição dos corpos e dos itens envolvidos no processo, como o caixão. Sendo assim, ela será capaz de evitar o surgimento de resíduos sólidos e líquidos que podem prejudicar o solo.

Além de ter se mostrado como um grande aliado nas questões ambientais, a cremação também se mostrou relevante quanto à superlotação de cemitérios, algo que é um problema bastante comum em várias cidades no território brasileiro.

Em decorrência disso, ao optar por contratar os serviços de crematórios, não haverá a necessidade de um local específico para enterrar o corpo e, com isso, diminuirá a questão da superlotação destes cemitérios.

Após o processo de cremação, os familiares poderão optar por manter as cinzas do ente querido em uma urna em suas residências ou espalhá-las em locais que tenham algum tipo de importância para a memória do falecido sem que isso também prejudique o meio ambiente.

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Disponível em: Responsabilidade Ambiental https://brucker.com.br/responsabilidade-ambiental.php#:~:text=A%20crema%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20m%C3%A9todo,pelo%20CONAMA%20e%20normas%20internacionais. Acesso em: 13 de Agosto de 2021.

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