Há dias que vivemos uma nostalgia inexplicável. Lembranças de momentos vividos ficam rodeando nossa cabeça. Elas se escondem em cantos escuros de nossa memória, mas que de vem em quando, uma luz clareia momentaneamente.
As lembranças nos transportam por um túnel do tempo de nossa própria vida. Se disfarçam de fotos, roupas e objetos guardados com valor emocional. Estão ali, sempre aguardando nossa visita para relembrar um pedaço do passado. Nos mostram o que somos, o que vivemos e o que deixamos de ser ou viver. Arrependimentos? Talvez sim, talvez não. O fim de uma história nos encaminha ao inicio de outra. Um ciclo vicioso de repetições, eu diria.
Quando perdemos alguém, todas as recordações veem a tona. Até aprendermos a lidar com nossa boa memoria que não apaga um momento se quer, devemos ter cautela para não enlouquecer. Manter a cabeça e o coração em equilíbrio se torna uma tarefa cansativa e dolorosa.
Já dizia o ditado: “O tempo cura tudo”. Na teoria parece ser simples: dar tempo ao tempo. Na prática, parece um túnel sem fim.
Lembranças podem ser boas e ruins. Sempre preferimos recordar os bons momentos, é claro. E nas boas recordações encontramos nossos remédios naturais, e que quando não são suficientes, são substituídos pelos de tarja preta.
Disponível em: LEMBRANÇAS BOAS: COMO ELAS MELHORAM O ESTADO DE ESPÍRITO https://blog.memorialveracruz.blog.br/lembrancas-boas-melhoram-estado-de-espirito/ Acesso em: 04 de Outubro de 2018
Um comentário em “Lembranças: um doce vício ou um oceano de dor?”